Getting your Trinity Audio player ready...
|
Não é preciso morrer para conhecer a Lei das Compensações. Reparemos que na luta vulgar e injusta, nada prospera.
A pessoa que vive na indiferença pelas dores do próximo, recebe dos semelhantes a indiferença pelas dores que lhe são próprias. Nos afastemos do mínimo convívio social e a solidão deprimente será para nós a resposta do mundo.
Se usarmos de severidade para com os outros, seremos julgados pelos outros com rigor e aspereza. Se praticarmos em sociedade ou em família a hostilidade e a aversão entre parentes e vizinhos, encontraremos a antipatia e a desconfiança.
Um gesto de carinho para com um desconhecido, mesmo na via pública, granjear-nos-á o concurso fraterno até de pessoas anônimas que nos cercam.
Pequeninas sementeiras de bondade geram abençoadas fontes de alegria. O trabalho bem vivido produz o tesouro da competência. Se insultarmos o nosso trabalho com a preguiça, nossa tarefa relegar-nos-á à inaptidão.
Otimismo e esperança, nobreza de caráter e puras intenções atraem preciosas oportunidades de serviços em nosso favor, pois, todo dia é tempo de semear e todo dia é tempo de colher.
Para que este sábado nos traga sadio reconforto, mais uma vez, nos lembremos da verdade segura e cristalina: “O plantio é segundo a nossa vontade, mas a colheita é segundo a Lei.”
Há braços!
Raul Canal