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A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) vai começar a utilizar câmeras de segurança nas fardas dos policiais, isso porque o Distrito Federal passou a integrar os projetos nacionais de Uso da Força e Câmeras Corporais, tornando-se a quinta unidade da Federação a aderir à iniciativa.
A formalização ocorreu em Brasília com a doação feita pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública de 1,8 mil kits de armas de incapacitação neuromuscular e 8.570 espargidores de spray de pimenta, ao custo de R$ 8,4 milhões. Além disso, está prevista a contratação de 1.087 câmeras corporais, por meio de um investimento de R$ 16 milhões, viabilizado com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública. Ao todo, os investimentos somarão cerca de R$ 25 milhões.
O secretário Nacional de Segurança Pública (Senasp), do MJSP, Mario Sarrubbo, ressaltou que o uso de câmeras corporais se traduz em proteger a vida dos policiais e da população, bem como o estabelecimento de regras claras para os policiais.
“Estamos trazendo aos agentes a segurança necessária para uma abordagem ou uma ação, e, mais do que isso, trazendo a esses policiais a necessária segurança jurídica para utilizarem a força, à medida que ela seja efetivamente necessária”.
A comandante-geral da Polícia Militar do DF, coronel Ana Paula Barros Habka, enfatizou que a corporação sempre demonstrou competência, sem esquecer o seu viés de polícia cidadã.
“Isso é mais uma prova do nosso compromisso com a transparência durante as nossas atividades. Isso não quer dizer, de forma alguma, que vai tirar a autoridade do policial militar. Esse é mais um equipamento que vai contribuir para a segurança do próprio agente”.