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Desde as primeiras horas desta quarta-feira (30), a Polícia Civil do Distrito Federal está nas ruas com a Operação Concórdia que mira em integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A ação conta com a participação da Polícia Civil de Goiás, Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT).
As ações acontecem nas regiões administrativas de Areal, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente e nas cidades de Planaltina de Goiás e Jardim ABC (GO). E 75 policiais cumprem 14 mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão.
O objetivo é impedir a reestruturação de célula brasiliense de facção criminosa paulista e coibir a atuação de seus integrantes em crimes como homicídios, extorsões, roubos, tráfico de drogas e de armas praticados em diversas regiões administrativas do Distrito Federal.
De acordo com a PCDF, a operação decorre da análise de provas apreendidas em poder de membros da referida
facção criminosa, quando da deflagração de outra operação policial que investigava o direto
envolvimento de faccionados em crimes de extorsão e de tráfico de drogas na região administrativa
de Brazlândia.
Os dados extraídos dos dispositivos eletrônicos revelaram que os investigados
promoveram, financiaram e integraram uma organização criminosa estruturada e dividida em tarefas,
com o objetivo de obter vantagens econômicas e imateriais por meio de diversas infrações penais,
incluindo tráfico de drogas e extorsões.
Os relatórios da investigação apontam que a organização criminosa, apesar de ser única, se divide em várias “células”, cada uma com autonomia e estrutura própria, com a finalidade de impulsionar controle sobre a massa carcerária, monopólio da violência nos presídios e expansão de atividades criminosas dentro e fora das prisões.
A operação da PCDF também ocorre no contexto da 2ª Edição da Operação Renorcrim, uma iniciativa da Rede Nacional de Unidades Especializadas de enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi).