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Desde o início do mandato, o governo Lula alcançou o pior índice com desaprovação de 57% e a aprovação teve queda e chegou a 40%, a menor desde o começo da gestão do petista. Não sabem ou não responderam 3% dos entrevistados. Os dados são da pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (4).
A pesquisa desenha por região a popularidade do petista. No Nordeste, Lula voltou a ser mais aprovado que desaprovado, 54% a 44%. Na pesquisa anterior, os indicadores estavam tecnicamente empatados: 52% e 46%. A margem de erro nesse segmento é de 4 pontos para mais ou menos.
No Sudeste, a desaprovação oscilou para 64% e a aprovação, para 32%. Em abril, 60% desaprovavam Lula e 37% aprovavam. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.
Na Sul, 62% desaprovam o governo petista, eram 64%; enquanto a aprovação é de 37%, eram 34%. A margem de erro é de 6 pontos para mais ou menos.
As regiões Centro-Oeste e Norte registraram oscilação tanto na desaprovação, que ficou em 55%, antes 52%, quanto na aprovação, que é de 42%, antes 44%. A margem de erro é de 8 pontos para mais ou menos.
Outros pontos relevantes da consulta apontam que, pela primeira vez desde o início da gestão, há empate técnico entre a aprovação e a desaprovação ao governo Lula entre quem tem até o ensino fundamental completo: 50% aprovam, eram 53%, e 47% desaprovam, 45%. A margem de erro é de 4 pontos para mais ou para menos.
Para os entrevistados com ensino médio completo, a desaprovação se manteve em 61%, enquanto a aprovação oscilou um ponto para cima: 37%, eram 36% em abril. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.
Já entre os eleitores mais pobres, que ganham até 2 salários mínimos, a aprovação de Lula segue empatada tecnicamente: 50%, antes 52% a 49%, eram 45%. Até a pesquisa de abril, a aprovação do presidente era maior que a desaprovação nesse segmento. A margem de erro é de 4 pontos para mais ou para menos.
Nas famílias com renda acima de 5 salários mínimos, 61% desaprovam o governo Lula, ante 64% em abril. A aprovação neste grupo é de 38%, era 34%. As oscilações estão dentro da margem de erro do segmento, que é de 4 pontos.
Ainda de acordo com a pesquisa, caiu de 56% para 48% a parcela dos brasileiros que consideram que a economia piorou. Também diminuiu a fatia de entrevistados que dizem ter notado aumento nos preços. A maioria dos brasileiros, no entanto, ainda considera que o poder de compra é menor do que há um ano.
Os números também demonstram que, pela 1ª vez, católicos desaprovam a gestão do petista mais do que aprovam.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil.