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O Cartão Prato Cheio, uma das principais políticas públicas instituídas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), completa cinco anos. Criado em 2020 como resposta emergencial à crise da covid-19, o programa já atendeu mais de 560 mil famílias em situação de vulnerabilidade e, a partir de setembro, terá seu valor reajustado de R$ 250 para R$ 280.
Além do aumento no repasse, o governo vai ampliar o tempo de concessão do benefício de nove para 18 meses. Outra mudança significativa é a expansão do número de famílias atendidas, que passará de 100 mil para 130 mil já a partir de 1º de junho.
O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha, nesta quarta-feira (28), durante o evento de comemoração, realizado em Ceilândia.
“É uma alegria muito grande poder estar comemorando cinco anos desse projeto, que é exitoso e chega diretamente às famílias”, declarou . “Isso nos alegra muito, porque uma cesta básica hoje custa em torno de R$ 80. Com R$ 250, cada família pode comprar três cestas básicas, pode garantir a alimentação dentro de casa, e nós tiramos essas pessoas que estavam em situação de insegurança alimentar porque não tinham antigamente as três refeições. Hoje, a gente garante essa alimentação com o Cartão Prato Cheio, por meio do DF Social e dos nossos restaurantes.”
A primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, lembrou que o programa trouxe dignidade e autonomia às famílias.
“Quando cheguei à Sedes [Secretaria de Desenvolvimento Social], havia 6 mil pessoas aguardando a entrega da cesta básica. Então, aquilo que era só um socorro emergencial se tornou a maior política pública de segurança alimentar de todo o país. Muitas mães, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de chegar ao supermercado e escolher qual a marca do iogurte para o filho, se iria comer um peixe, se iria comer uma sardinha, se iria comer uma carne moída. Essa é a autonomia que o Cartão Prato Cheio trouxe”.
Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, o investimento vai além da segurança alimentar.
“Com esse cartão a gente fomenta também a economia e a agricultura familiar. Esse é o maior programa social que o Distrito Federal já teve, então é um investimento que transforma vidas, porque não tem como falar em assistência social, em desenvolvimento social e em autonomia sem matar a fome das pessoas”.
O investimento previsto para 2025 ultrapassa R$ 300 milhões e deve alcançar mais de 1,2 milhão de pessoas.
Mais informações estão disponíveis no site da Sedes-DF.