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A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, pediu à Justiça para cumprir sua pena em prisão domiciliar. O pedido foi formalizado pelo advogado dela na noite de terça-feira (10). A defesa solicita que a pena seja cumprida no apartamento onde Cristina mora hoje, no bairro Constitución, em Buenos Aires.
O movimento acontece após a Corte Suprema da Argentina confirmar a condenação de Cristina no caso conhecido como “Vialidad” — que envolve o desvio de verbas públicas em obras viárias na província de Santa Cruz.
Com a decisão, a Justiça determinou que todos os condenados, incluindo a ex-presidente, devem se apresentar para começar a cumprir a pena.
Aos 72 anos, Cristina alega ter direito ao regime domiciliar, como prevê a legislação argentina. Segundo o advogado, ela também precisa de proteção especial por ter ocupado o mais alto cargo do país. A ex-presidente não pretende usar tornozeleira eletrônica.
O juiz Jorge Gorini também solicitou ao Ministério da Segurança que indique, em até 24 horas, uma unidade adequada para receber os condenados, caso a prisão domiciliar não seja aceita.
Outros oito réus devem se apresentar ao tribunal até o fim do prazo.
Cristina foi condenada em 2022 e, mais recentemente, teve a pena de seis anos de prisão confirmada, além da inabilitação política definitiva, por administração fraudulenta.