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A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) retoma nesta terça-feira (10) o julgamento sobre o pedido de prisão imediata da arquiteta Adriana Villela no caso que ficou conhecido como Crime da 113 Sul.
Adriana Villela foi condenada a 61 anos pela morte dos pais e da funcionária da família, o pai, José Guilherme Villela, 73 anos, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi morto com 38 facadas; a mãe, Maria Carvalho Mendes Villela, 69 anos, advogada, morta com 12 facadas e morta com 23 facadas a empregada Francisca Nascimento da Silva, 58 anos.
O crime foi em 2009, ela é apontada como mandante, mas recorre da sentença em liberdade.
O julgamento começou no dia 11 de março, quando o relator, ministro Rogerio Schietti Cruz, rejeitou o pedido da defesa para anular o júri e votou pela imediata execução da pena. No entanto, a votação foi suspensa após pedido de vista do ministro Sebastião Reis Júnior e será retomado amanhã.
De acordo com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o crime foi cometido por desavenças financeiras entre Adriana Villela e os pais. Os promotores alegaram que ela interferiu nas investigações e que os pais da arquiteta já tinham reclamado do “temperamento agressivo” da filha.
A defesa da arquiteta reafirmou a inocência dela, fez críticas à denúncia apresentada pelo Ministério Público do DF e às investigações comandadas pela Polícia Civil. Segundo a defesa, o caso foi um latrocínio e “não há provas e nem mesmo indícios de que ela tenha cometido o triplo assassinato”.
Por envolvimento com o triplo homicídio, também foram condenados: Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do prédio onde o casal Villela morava; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo e Francisco Mairlon Barros Aguiar.