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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (4) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão inclui uma série de medidas restritivas contra a parlamentar.
A deputada anunciou que deixou o Brasil, que está nos Estados Unidos, mas deve se deslocar para a Europa.
Entre as determinações de Moraes, estão o bloqueio dos passaportes da deputada, incluindo o diplomático; congelamento de salários, verbas, bens, ativos financeiros e contas bancárias; suspensão de canais e perfis em redes sociais e inclusão, pela Polícia Federal, do nome de Zambelli na lista vermelha da Interpol.
O que diz Zambelli
Em nota, a deputada Carla Zambelli classificou sua prisão como ilegal, inconstitucional e autoritária. Criticou a decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes e alegou imunidade parlamentar. Zambelli também contestou o bloqueio das redes sociais de seu filho e de sua mãe, pré-candidata a deputada federal. Afirmou que denunciará o caso como perseguição em fóruns internacionais.
A saída de Carla Zambelli do país ocorreu 20 dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) condená-la a 10 anos de prisão.
